domingo, 27 de julho de 2014

No mínimo

Como eu queria que voltasse
o brilho dos seus olhos
e o amor invisível
dos pequenos detalhes de nós.

Era tão bom.
E eu te cuidei.
E você dizia que me amava
e eu parecia ver aquilo.

Mas como sonhos,
são as memórias.
São reais por um tempo
e se vão.

Sempre se vão.

Me perco em saudades.
Me perco.

E você me tratava bem.
E bem me queria.
E eu era sua.
Você minha.

Fiz de tudo pra me curar
e não esqueço.
Não dá.

Só te encontro agora
em diálogos inventados,
diálogos do passado,
diálogos irreais.

Nada mais existe.
Só uma faísca
de algo enorme que aconteceu.
Eu te amei.