quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Eu te amo

Eu te amo com todas as forças da minha existência
Eu te amo com a intensidade de um olhar
Eu te amo com toda a pureza da alma
Eu te amo como ninguém há de te amar

Mas esse amor está enjaulado no fundo
E meu coração cala sua ansiedade
apenas apela para leves disparos inconstantes
quando seu rosto invade a memória que transborda de saudade

Inconsequente sentimento Envolvente
Torturante sentimento Incessante

E no silêncio os meus suspiros de dor...

Eu te amo como ninguém há de te amar
mesmo que nada mais ame
mesmo que me julgue um mal
mesmo quando me queres distante
mesmo quando se esquece de mim

Eu te amo como se nada mais fosse possível
Irremediável paixão que eu tenho por você
Que consome todas as horas do meu dia
E quando não te tenho me esqueço de viver

Padeço

E acordo ao encontrar sua beleza
que me enche de vida, de brilho e de luz
É esse eterno ar de pureza
que os poetas rimam
os cientistas não explicam
e só quem ama enxerga

Eu te amo quando nada mais existe
e quando o que existe tenta te ofuscar
mas é inútil apagar tanto amor
quando ele renasce no ato do olhar

E mesmo que não seja digna de você eu suplico,
tenha piedade da minha alma apaixonada
que não hesita suspirar por ti um instante
mesmo perdida e ludibriada

Que pareça simples tudo o que eu digo
mas nunca deixará de ser verdade
São palavras tolas que transformadas em gesto
Essas rimas pobres desses versos
Que sendo reais assumem grandeza
Te suplico, amor
Que veja:

Eu te amo com todas as forças da existência
Eu te amo com a intensidade do olhar
Eu te amo com a pureza da alma
Eu te amo como ninguém há de te amar